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Bom para cachorro: cães participam de concurso de raças com pedigree

  • por - Carvalhaes
  • 8 de nov. de 2017
  • 3 min de leitura

Mais de 100 animais participaram do evento, que aconteceu neste sábado (28), no Shopping Paralela

Eles podem até ser super fofinhos, mas, neste caso, fofura não basta. Tem que ter porte, peso, dentes perfeitos e até comportamento dentro dos mais altos padrões. Depois, prepare-se para um desfile de beldades em um tapete vermelho – e não se trata de concurso de miss ou estreia hollywoodiana. É um desfile dos participantes do Campeonato Internacional de Raças Caninas, promovidas pelo Clube Baiano de Cinofilia.

O concurso, que conta com mais de 100 cachorros de pelo menos 40 raças, está sendo realizado no Shopping Paralela, neste sábado (28), ao longo de todo o dia. Todos os cães participantes têm pedigree – ou seja, são raças ‘puras’, que contam com critérios estéticos bem específicos. Entre os concorrentes, há desde buldogues franceses e ingleses a chihuahuas, labradores e rottweilers.

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As chihuahuas Sapphi, 8 meses, e Mina, 11 meses, foram com os donos, o casal Sinval Machado, 33 anos, e Diego Lopes, 30. “Temos cinco chihuahuas. Nossa amiga é criadora, tem um canil e comentou sobre a exposição. Algumas pessoas veem esse hábito como uma tortura (para os animais), mas eles não veem que a gente faz de tudo pelo bem deles (dos cães)”, afirmou Diego.

Lá, na exposição, Sapphi e Mina encontraram a amiga Vicky, 7 meses, acompanhada da dona, a amiga do casal, a veterinária e criadora Isabela Aguiar. “Elas se divertem, brincam, interagem. É importante (para o desenvolvimento do cachorro) socializar com outros cães e é um hobby para a gente e para eles”, explicou Isabela, que tem um canil há sete anos e há cinco participa de concursos e exposições.

O profissional de marketing Ricardo Peixoto, 31, levou o boston terrier Thor, 9 meses. Quando conversou com o CORREIO, Thor tinha acabado de desfilar em uma das primeiras etapas – já tinha levado o título dessa categoria. Embora seja bem-sucedido, o cãozinho participava apenas de sua segunda exposição. “Ele ganhou a primeira também e estamos esperando agora as próximas (fases do campeonato). É muito interessante participar porque você quer mostrar que seu cachorro é diferenciado. Mas ele se diverte. Meus fins de semana são sempre dele”.

O labrador Bono, 1 ano e 3 meses, também participava de seu segundo concurso. Até o final da manhã, já tinha ganhado como melhor de sua raça e melhor do grupo (quando são avaliados cachorros de raças com o mesmo perfil). “A alimentação hoje é tudo para ficar livre de doenças. O labrador é um cachorro forte, baixo, tem esse padrão”, conta o dono de Bono, o criador João Moreira, 39.

Já Milou, 6 meses, um machinho da raça Cotton de Culear, relaxava no saguão do shopping antes de fazer sua estreia na ‘passarela’ e em concursos. O dono, o historiador Cláudio Gazineo, 39, gostou tanto que já pretende participar de outros. “A irmã dele (de Milou) está aqui participando com uma amiga, que me falou. Como essa é a primeira vez dele, estamos deixando ele bem livre, bem à vontade para conhecer. Nos próximos, vamos nos preparar mais”.

Para participar do campeonato, é preciso estar inscrito em alguma entidade filiada à Federação Internacional de Cinofilia, além de pagar uma taxa de R$ 130. De acordo com a presidente do Clube Baiano de Cinofilia, Bianca Teixeira, primeiro, os cães competem entre os da mesma raça – machos separados de fêmeas. Depois, o melhor da raça é escolhido entre o melhor de cada sexo. Em seguida, os campeões das raças competem em grupos – 10, ao todo – que reúnem raças com as mesmas características. Por último, os juízes escolhem os cinco melhores de cada grupo.

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Dentro do campeonato, há três exposições independentes. Ou seja: cada participante concorre nas mesmas categorias em três momentos – duas representam entidades pan-americanas, enquanto uma é internacional. “O cachorro de exposição não pode estar magro ou gordo, por exemplo.

Observamos a quantidade de dentes, o tamanho da cabeça. Não existe premiação em dinheiro, porque o objetivo é melhorar a raça. Os melhores vão ganhar certificados que homologam os títulos”.

O Clube Baiano de Cinofilia é uma instituição sem fins lucrativos e conta com o patrocínio da Royal Canin e Latam Cargo. “Os criadores procuram manter a qualidade e as características de cada raça e nós entramos com o suporte da alimentação”, explica o gerente comercial da Royal Canin para

Bahia e Sergipe, João Luiz Lopes.

Confira o que rolou no evento nas fotos:

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